Samba-Enredo 1992

Salgueiro

  • 																					O NEGRO QUE VIROU OURO NAS TERRAS DO SALGUEIRO

    História, beirando a poesia
    Lenda, sonho e fantasia
    Abissínia, Arábia
    A natureza é tão sábia
    Num quê de malícia
    Trouxe essa delícia ao Pará
    Dizem então (dizem então)
    Que foi a terra, o sol, este luar
    Que o fez se apaixonar por esse chão
    E se espalhar como um mar
    Da cor da raça
    Cheiro de sabor (sabor)
    Gostoso como um beijo do amor
    O ciclo do café era a riqueza
    Fausto e luxo da nobreza
    E suor da escravidão
    Sonso, vira rico e rotina
    Filosofia de esquina
    Cafezinho no balcão
    Tem até quem admite
    Que ele dá bom palpite
    Na loteria popular
    Cadê o bom café, foi viajar
    Onde andará... eu sei lá
    Soca no pilão
    Preto velho mandingueiro
    O negro que virou ouro
    Lá nas terras do Salgueiro

Compositor: Bala, Efealves, Preto Velho, Sobral e Tiãzinho do Salgueiro

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