Samba-Enredo 1989

Salgueiro

  • 																					TEMPLO NEGRO EM TEMPO DE CONSCIÊNCIA NEGRA

    Livre ecoa o grito dessa raça
    E traz na carta
    A chama ardente da abolição
    Oh! Que santuário de beleza
    Um congresso de beleza de raríssimo esplendor
    Revivendo traços da história
    Estão vivos na memória
    Chica da Silva e Chico Rei
    Saravá os deuses da Bahia
    Nesse quilombo tem magia
    Xangô é nosso pai, é nosso rei
    Ô Zaziê, Ô Zaziá
    O Zaziê, Maiongolé, Marangolá
    Ô Zaziê, Ô Zaziá
    Salgueiro é Maiongolê, Marangolá
    Vai, meu samba vai
    Leva a dor traz alegria
    Eu sou negro sim, liberdade e poesia
    E na atual sociedade, lutamos pela igualdade
    Sem preconceitos sociais
    Linda Anastácia sem mordaça
    O novo símbolo da massa
    A beleza negra me seduz
    Viemos sem revolta e sem chibata
    Dar um basta nessa farsa
    É festa, é Carnaval, eu sou feliz
    É baianas,
    O jongo e o caxambu vamos rodar
    Salgueirar vem de criança
    O centenário não se apagará

Compositor: Alaor Macedo, Helinho do Salgueiro, Arizão, Demá Chagas, Rubinho do Afro

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