Samba-Enredo 2016 - a Ópera dos Malandros

Salgueiro

  • 																					É que eu sou malandro, batuqueiro
    Cria lá do morro do Salgueiro (bis)
    Se não acredita, vem no meu samba pra ver
    O couro vai comer!

    Laroiê, mojoubá, axé!
    Salve o povo de fé, me dê licença!
    Eu sou da rua e a lua me chamou
    Refletida em meu chapéu
    O rei da noite eu sou
    Num palco sob as estrelas
    De linho branco vou me apresentar
    Malandro descendo a ladeira, ê, Zé!
    Da ginga e do bicolor no pé
    "Pra se viver do amor" pelas calçadas
    Um mestre-sala das madrugadas

    Ê, filho da sorte eu sou
    Vento sopra a meu favor (bis)
    Gira sorte, gira mundo, malandro deixa girar
    Quem dá as cartas sou eu, pode apostar!

    O samba vadio, meu povo a cantar
    Dia a dia, bar em bar
    Eis minha filosofia
    Nos braços da boemia, me deixo levar
    Eu vou por becos e vielas
    Chegou o barão das favelas
    Quem me protege não dorme
    Meu santo é forte, é quem me guia
    Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz
    De larôs e saravás!

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