Olha, pode apostar que

O bom trabalho é a chave para a boa sorte

Os vencedores sabem disso e

Os perdedores quase nunca admitem

Se não aceitam essas condições

E às vezes os vencedores não levam nada

Nós fazemos nossos planos

Mas a sorte tem que ter lugar

Saímos pelo mundo e nos arriscamos

O destino nada mais é do que o peso das circunstâncias

É assim que a Dona Sorte dança

Jogue os dados

Por que estamos aqui?

Porque estamos.

Jogue os dados

Por que acontece?

Por que acontece.

Jogue os dados

A fé é fria como o gelo

Por que nascem os pequeninos só para sofrer

Pela falta de imunidade

Ou um prato de arroz?

Bem, quem vai se responsabilizar

Pela cabeça das crianças inocentes

Se há um poder imortal

Para controlar os dados?

Viemos ao mundo e nos arriscamos

O destino nada mais é do que o peso das circunstâncias

É assim que a Dona Sorte dança

Jogue os dados

Zé, relaxa

Ocupe-se com os fatos

Sem zodíacos, sem almanaques.

Sem doentes em calças de poliéster.

Apenas fatos.

Vamos botar pra quebrar.

É uma paralaxe, sacou?

Você sai do lugar

O grande fica pequeno, é tudo armado

É ação, reação

Todo tipo de interação

Então quem é que tem medo

de um pouco de abstração?

Não consegue se satisfazer

Com os fatos?

Melhor correr, rapaz,

Um fato é um fato

Aqui e em qualquer lugar.

Qual foi? Gire a roda

Se os dados estiverem quentes, vai e tenta.

Jogue suas cartas. Mostra o que você tem.

O que tem nas mãos.

Se as cartas estiverem fracas,

Não vá desistir tão fácil.

A dona sorte é de ouro,

Ela favorece os ousados, isso é certo.

Pare de jogar pedras,

A noite é cheia de possibilidades

Então saia e detone.

Jogue os dados.

Faça o que tem que fazer!

Jogue os dados

Por que estamos aqui?

Porque estamos aqui.

Jogue os dados

Por que acontece?

Porque acontece.

Jogue os dados