Ruessência
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Sangue Tupí

Ruessência


(karatê)
Massacrados a mais de anos
Por um estado genocida
Muitos povos foram mortos
Governo tirou suas vidas
Só por não fazerem parte
Do sistema capitalista
Que só viza o lucro
E é só esse o objetivo
Destroem todas aldeias
E comete genocídio
Na midia é passado pano
Isso eles não mostra
E se eles tenta resistir
É sempre a mesma resposta
São chutados de lado
E eles nem ai
Tirados de suas terras
Sistema os destruir
Destruindo sua cultura
Junto com a natureza
Bandeirantes da atualidade
Arrancando mais cabeças
Arrancando mais cabeças

(z. ó)
E com as tribos nativas
Bandeirantes acabaram
Antes a terra era indios
E poucos que aqui restaram
De aldeia em aldeia
Eles dizimaram
Invadindo terras
E levando quase tudo que encontravam
Guidados pela maldade
Sem piedade eles matavam
E o "bem" que era do indigena
Eles levavam

(refrão)
Sangue, sangue e mais sangue que jorra
Tupí guaraní que agora chora
Sangue, sangue e mais sangue que jorra
Caiu na ilusão falada da boca pra fora

(z. ó)
Jesuitas, que até tentaram ajudar
Pro indio ter a opção de tentar mudar
Deixar de ser inferior, só se catequizar
Se não a opção que tinha
Era só de trabalhar
Nos engenho se esforçar
Apanhar sem reclamar
Ver sua aldeia destruida
E o homem o branco a mutilar
Machucar ou se não a incendiar
Sua familía, sua alma e também seu lar
Mais de 15 mil indios mortos
Só na chegada
Expedições bandeirantes
Violência exagerada
Quem matasse mais indio
Era conderado
E os que não acabava morto
Acabava capturado
Muitas vezes torturado
Por manter a resistencia
E não querê sê escravizado

(z. ó | karatê)
Ardendo embaixo de sol
Pro açucar do café
Mãos ardendo trabalhando
Escorre o sangue do pajé
Com o espírito abalado
Que suplica pela fé
Ao capitão implora a morte
ele nem qué
Em troca da vida dos filhos
E também de sua mulher
E o capitão do mato mata sem ter dó
Enquanto o indio amargurado fica só o pó
Óóh
Julgados povos sem alma
Para ser caterquizado
Roubando rios e terras
Figindo ser aliados
Mais foi só questão de tempo
E foram manipulados
E foram manipulados

(refrão)
Sangue, sangue e mais sangue que jorra
Tupí guaraní que agora chora
Sangue, sangue e mais sangue que jorra
Caiu na ilusão falada da boca pra fora

Composição: Z.Ó e KARATÊ

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