Rud Pardal
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Cidade Karma

Rud Pardal


Vem tacando sua pedra julgando essa merda
telhado de vidro o mundo teatro tá dividido
mas suas peças não me estressam
e das que acertam e tu tropeça ando sem pressa
Paciência a peça chave
nada que impeça o que você faz você que sabe
Meça as atitudes setas que te iludem
nessa latitude a vida aqui se funde
com a magnitude de um sistema
Olha a tua volta, todo mundo sabe é tensa a cena
Mas não posso ficar de cara se não vou ter problema
Nessa babilônia inc
Traz meu drink caraio olha esse beat merece brinde
Não tá tudo bom nós finge
Não vim descobrir o mistério da esfinge
Antes de morrer quem sabe atinge o estado de calma
Se não no final perde a alma
Cidade karma mais pesado certo e errado
Cutuca a cabeça se pensa
em que compensa em que se tem andado alterado
Virou uma ilha não tem mais a trilha
Sem direção igual boia sem quilha
Ainda tem várias milhas
Humilha o fato dia que descobriu
Sentença lembrança e rancor
Neurônio epilético
Ficando cético
Precisando de um médico, talvez não seja mais tão ético
Não olha estético
Calculado e tudo métrico
paciência de velha que faz tricô
Até o mais blindado trinco, já fincou a bandeira agora
Só resta eu proteger a base o campo
afetou seu psicológico
Perdeu a pederneira e sua chave
Vai encontrar um portal pro outro campo e uma nave
E quem sabe a gente se vê em outra faze


Eles veio pra te julgar, difícil aguem te ajudar
Se é uma guerra não é particular
Pra alguns é tudo átomos e partículas
Vários frio e o ártico lá
Sem coração não tem cardio vascular
Rap não é só pra articular
Tipo um ar pra circular
Tipo um buso circular
Não é como o circo lá
Que a graça aqui pra vários é o palhaço queimar
Eu sei que irrita maluco é mó fita
Do nada vem zica
Mente torta limita
Se fala em Jesus e tu ressuscita?
Dia após dia marmita a marmita
Vivendo se quita suas dividas e omita
Num aguenta a verdade se ilude ou minta
Na realidade não tem dica
O sol tá quente eu sei que frita
tá suado igual micareta
Esquece a brita e a marreta
Guarda a bota na gaveta
Hoje vou gozar não é punheta
Isso não é ilusão essa brisa é verdadeira
Reencontrei minha pederneira
e vou fazer minha fogueira
Não é santa aqui é Santos
Não tem santo rap é mantra
A pampa no pipe queria o shen long
Mas eu tinha um bong e o mic
Vem mudando a vertente julgando inocente
Indigente crente e descrente
Hoje é tudo tão diferente tô bem rud indiferente
Agora sim eu posso ver onde está
De longe tem visão de sobra pra enxergar
Nos mesmo cobra a ponta se for pra levantar
E vários dobra a aposta pra te ver capotar

Eles veio pra te julgar, difícil aguem te ajudar
Se é uma guerra não é particular
Pra alguns é tudo átomos e partículas

Me diga a mais bela mentira esculpida de falsa verdade
Me diga a mas linda verdade entupida de pura utopia
Sobrevivemos num destino que se torna o acaso
Pra um sorriso de sarcasmo dizer: Eu já sábia
Seco as aguas sagradas da pia
lá fora nem mais os pássaros pia
Na hora que a noite contorna seu dia
E agora secou essa balde de água fria
Um empurrão te derruba do topo
às vezes a gota transborda esse balde
Quer dropar se destaca do crowd
A vida é o topo é o auge meu irmão
Para de olhar o prato dos outros e faz tua parte
E faz tua parte!

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