Rogério Skylab

Nômades

Rogério Skylab


Se espalharam pelo mundo
Sem destino, sem lugar
O seu tempo é agora
São inúmeros, não têm fim

Os seus olhos não têm mágoa
Não têm culpa, nem perdão
Sempre em busca de outra gente
De outras terras, de outro mar

Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá

Eles dormem ao relento
E atravessam grandes extensões
Vão seguindo sempre em bando
Como ave de arribação

Seu caminho é contínuo
Não são de nenhum lugar
Inconstantеs, arredios
Vão em busca de outro mar

Pá-rá-pá-pá, dе outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar
Pá-rá-pá-pá, de outro mar

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