Rogério Farias O Poeta do Sertão
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Pendurei Minha Cela de Vaqueiro Porque Não Pude Vive da Profissão

Rogério Farias O Poeta do Sertão


Trapiá sempre foi o meus trabalho
Puxar boi para mim era um esporte
Cavalo bom era transporte
A fazenda sempre foi meu agasalho

O som do mato para mim é um chocalho
A pomada para mim era leite de pinhão
O meu traje é um chapéu e um gibão
E a sombra é um pé ângulo
Pendurei minhas tralhas de vaqueiro
Porque não pude viver da profissão

Meu cavalo para mim é um tesouro
Meu gibão era bom e reforçado
Os arreios os arreio no meu pai
Para todo lado e os estrivo bonito
Cor de ouro
O meu nome no chapéu de couro
Capa preta com roda de peão
As ortiga é cansanção
Meus sapatos
E saída também foram
Pendurei minhas tralhas de vaqueiro
Que não pude viver da manhã profissão

Encostei meu cavalo manga-larga
Na porteira de água da cacimba
Bebedouro lacei vaca lacei touro
Lacei muita ração na forrageira
Puxei gado no meio da capoeira
Amarrei meu boi valente no mourão
Fui lá no deserto fui peão
Arruam mandacaru fui facheiro
Pendurei minhas tralhas de vaqueiro
Que não pude viver da profissão

Composição: rogerio farias o poeta do sertão

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