Robledo Martins
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Saudade em Rima Pobre

Robledo Martins


Fiz uns versos sem vaidade
Pra falar de uma saudade que hĂĄ muito me persegue
E que o tempo quer levar,
Mas a vida vem mostrar que ele tenta e nĂŁo consegue!

Saudade dos tempos moços, das ùnsias, dos alvoroços
e da paz do meu rincĂŁo...
Tantas saudades presentes,
num poema simplesmente escrito de coração.

Mas até em rima pobre
A saudade Ă© muito nobre, ela desafia os sĂĄbios:
SerĂĄ que Ă© um sentimento ou o gosto dos momentos
Que a vida traz nos lĂĄbios?

SĂł sei que o instante passa
e a lembrança nos abraça na mesma velocidade
E nos diz em voz serena que agora resta apenas,
dos momentos, a saudade...

Alguém jå disse pra mim
que o tempo nĂŁo tem fim e isso nĂŁo hĂĄ quem mude;
No decurso da vivĂȘncia, em troca de experiĂȘncia, ele leva a juventude...

Um "recuerdo" tem seu preço, isso eu sempre reconheço,
mas quero que a vida cobre
Nem que seja com saudades,
nestes versos sem vaidade, escritos com rimas pobres...

Que saudade da casinha e do pĂĄtio da escolhinha,
do rincĂŁo onde eu cresci!!
Saudade da inocĂȘncia, de pensar que era querĂȘncia
este mundo em que vivi.

A brisa da nostalgia traz encantos de poesia
nestes ventos do passado
E me vejo qual menino repisando meu destino
enquanto sonho acordado...

Mas nĂŁo trago sĂł saudade...
pra falar bem a verdade, eu toco a vida pra frente...
Com os olhos no futuro, vou tentando andar seguro
nos caminhos do presente.

Cada um tem sua cruz, toda estrela tem sua luz,
todo homem tem saudades
A minha virou poesia, com rimas pobres nas linhas,
mas tĂŁo rica de verdades!!!

Composição: RÎmulo Chaves e Piero Ereno

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