Rionegro & Solimões
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Berrante de Ouro (Com Duduca e Dalvan)

Rionegro & Solimões


Nesta casinha junto ao estradão
faz muito tempo eu parei aqui
vem minha velha vamos recordar
quantas boiadas eu já conduzi
Fui berranteiro e ao me ver passar
você surgia me acenando a mão
até que um dia eu aqui fiquei
preso no laço do seu coração

Vê ali está o meu berrante
no mourão do ipê
Vou cuidar melhor
porque foi ele que me deu você

Me lembro o dia que eu aqui parei
daquela viagem não cheguei ao fim
foi a boiada e com você fiquei
e os peões dizendo adeus pra mim
Vem minha velha veja o estadão
e o berrante que uniu nós dois
nuvens de pó que para trás deixei
recordações do tempo que se foi

daquele tempo que bem longe vai
o meu berrante repicando além
ecos de choro vindos do sertão
ao recordar fico a chorar também
Não é de ouro meu berrante não
mas para mim ele tem mais valor
porque foi ele que me deu você
e foi você que me deu tanto amor

Composição: José Fortuna/Carlos Cezar

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