Mão-de-pilão

Renato & Raphael

  • 																					Conheço um cara que toma muita cachaça
    Todo dia ele passa no buteco prá beber
    Lá toma uma, toma duas, toma três
    Prá curar a embriaguês
    E dos problema si esconder

    Lá no buteco tá sempre cheio de amigos
    O pobre se faz de rico
    Todo cheio de razão
    Na sua casa não tem nada falta tudo
    Esse cara é um vagabundo
    Que não tem nenhum tostão
    Quando tá frio toma uma o clima esquenta
    Essa cachaça milagrenta
    Cura até dor de paixão

    Na sua casa sua velha está cansada
    De tanto levar pancada
    Empurra, empurra e pescoção
    Quando ele chega chuta ela pisa em cima
    Lá já não existe clima
    Não existe mais razão

    E ela mesma já falou prá vizinhança
    Vai haver uma mudança
    Quando o maridão chegar
    Já não é ódio, nem amor e nem paixão
    Vai ser na mão-de-pilão
    Que o porre dele vai passar

    Ele não presta, faz o que vier na teia
    Todo dia ele passeia
    E vai parar no butiquim
    è um nó cégo que até dá nó em goteira
    Quando pede a saideira
    É prá perder o estupim

    Vendeiro fala que ele tá devendo tanto
    Não atende ele enquanto
    Não pagar o que já deve
    Eu só lhe pago se ocê me vendê mais uma
    Nesse papo ele arruma
    Um inimigo que o serve
    Perde a cabeça, inferniza não dá conta
    De pagar a sua conta
    É aí que coisa ferve

    Na sua casa sua velha está cansada
    De tanto levar pancada
    Empurra, empurra e pescoção
    Quando ele chega chuta ela pisa em cima
    Lá já não existe clima
    Não existe mais razão

    E ela mesma já falou prá vizinhança
    Vai haver uma mudança
    Quando o maridão chegar
    Já não é ódio, nem amor e nem paixão
    Vai ser na mão-de-pilão
    Que o porre dele vai passar

Compositor: Raphael / Dr. Danúbio Do Prado

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