Raúl Quiroga
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Ginete de Fronteira

Raúl Quiroga


Chapéu tapeado e a melena lá no ombro
Cruza de bugre com a raça castelhana
Soma na lida, quase o tempo de vida
E no lombilho sete dias por semana.

Palheiro aceso, preso no meio dos dentes,
Que nem cavalo que já sai mordendo o freio
Só pelo jeito que se gruda ao “puro pelo”,
Se vê de longe de onde o ginete veio.

Calça nos ferros, grudado ao crinaredo
Que sejam seus os “louros” desta cuerada.
Tragando o “pito” reboleia o mango véio.
Como quem “habla” – “me boleio se me agrada”.

Solta resmungos num “sotaque encastiçado”
Pelo gateado se esfregando na bombacha
Defende pátrias de “vigil e zaragoza”
E pra ventana, lombo liso não agacha.

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