Ramiro Viola e Pardini

Fazenda Lajeado

Ramiro Viola e Pardini


Pra contar mais essa história
Com a viola abraçado
Vou falar de uma fazenda
Lugar lindo e encantado
Fica em Botucatu
Pertinho quase pegado
Por ser cheio de beleza
É bastante visitado
É lugar de muitas lendas
Essa antiga fazenda
Conhecida por Lajeado

Preto Velho ali nasceu
E ali mesmo foi criado
Foi carreiro das fazendas
De Belgrado e Lajeado
Puxando café da roça
Com seis bois muito ensinados
O Barroso e o Chibante
No tronco emparelhado
Lamparina e Coração
Boi Maiado e boi Tição
Logo na frente atrelado

Já se foram muitos anos
Mas será sempre lembrado
A estaçãozinha existente
Pro café ser embarcado
O trenzinho a vapor
Rumo ao porto ia lotado
Levando café caturra
E o amarelo afamado
O sumatra e mundo novo
Trouxeram ao nosso povo
Respeito e muitos trocados

Os donos dessa fazenda
Não me sai mais da memória
Desde os tempos cafeeiros
Só nos trouxe fama e glória
Hoje lá é uma grande escola
Em sua nova trajetória
Pesquisando a agricultura
Já nos deu muitas vitórias
Formando muitos doutores
Cientistas e pesquisadores
Lajeado já está na história

Povo botucatuense
É grato a um grande irmão
Por essa grande conquista
Que mexeu com a nação
Trocando a Ilha Anchieta
Uma antiga prisão
Pela fazenda Lajeado
Sem voltar nenhum tostão
Honrando nossa bandeira
Deputado Braz Nogueira
É o autor dessa questão

Hoje a fazenda Lajeado
Com a Edgárdia se uniu
É um centro de pesquisas
Respeitado no Brasil
Terra fértil de cultura
Tradições e encantos mil
Professores e estudantes
Todos no mesmo perfil
Cuidarão pra eternidade
Dessa nossa faculdade
Patrimônio estudantil

Composição: Ramiro Viola, Tico Andrade

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