Senhor, teu corpo tão machucado, Moído, desfigurado, Que dolorosa e triste visão. Teu sangue, correndo por entre os dedos, Coagulando em segredo, Ainda se esvai pelo chão...
Quero Te perfumar, em linho Te ensolar E Te encerrar na rocha, tosca prisão E, então poder parar E, em tudo meditar no meu coração
Senhor que grande amor é o teu, Na morte que se abateu Como o pior deste mundo. Em dores, como o profeta escreveu, Aflito, gerido de Deus, Em sofrimento profundo, Sê propício a mim, eu, pecador ruim Que nem mereço o teu perdão Mas tua graça excede E, amando, me concede a salvação.