Quimere
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Onde vai coberto de sangue?

Quimere


Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

A chuva nos derrete ao invés de nos molhar
Montanhas levantam, mas não podem derrubar
Os rios correm com veneno ou secam devagar
O que sobra é areia para nos enterrar

Já me vou
Mas não sei quem sou
Na sua dor encontrei
Tudo o que sei

Eu sou o Sol
Eu sou o mar
Eu sou a luz
Eu sou
O filho da lua que veio te buscar

Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

A chuva nos derrete ao invés de nos molhar
Montanhas levantam, mas não podem derrubar
Os rios correm com veneno ou secam devagar
O que sobra é areia para nos enterrar

Já me vou
Mas não sei quem sou
Na sua dor encontrei
Tudo o que sei

Eu sou o Sol
Eu sou o mar
Eu sou a luz
Eu sou
O filho da lua que veio te buscar

Junte forças, tente andar
Onde vai coberto de sangue?
Mas não tente me alcançar
Abra os olhos, erga os braços
Estamos todos nesse lugar
Mas não temos mais um destino
Porque nós vamos nos matar
E faremos isso sozinhos
Cinza o céu e preto o mar
Lagrimas não podem mais regar
Aves que não podem voar
Tempestades não sabem molhar

A chuva nos derrete ao invés de nos molhar
Montanhas levantam, mas não podem derrubar
Os rios correm com veneno ou secam devagar
O que sobra é areia para nos enterrar

Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

Não enxergam
Um palmo além de seu lucro
Em Minas
A ganância explodiu e matou

Composição: Vitor Assan, Thiago Modesto

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