Primavera Nacional
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Taca Fogo (part. Rima)

Primavera Nacional


Versos incentivadores entre poetas e pastores
procriado entre louvores hoje eu me pego a pensar
Os motivos e valores preso
em meio às dores racismo entre as cores
fazem meu Rap inspirar
Focado numa missão espanta os vacilão
que é pra ver meus irmão bem e vivendo em um bom lugar
Se esquivando dos olhares becos, praças
pubs e bares enchem taças de Campari
e acompanham meu cantar
Ando por vários lugares e o Rap
eu tenho de base creio que toda essa essência
não é fácil de ganhar
Já dizia Sabotage se constrói com humildade
creio que todas as fases me fizeram levantar
Muros gritam na minha city vários péla da chilique
Bomb, Pixo e grafite nos fazem raciocinar
A função já tá mais forte da zona sul à zona norte
a revolução tá teno então vamos batalhar
Absorvendo o amor independente da cor
Branco, preto ou pardo não iremos se entregar!
Pra um sistema que falho a comunidade
acordo então juntemos nossas forças
para juntos conquistar!

Só neurose na cabeça
E mano, antes que eu me esqueça
Mó vontade de mata esses Playboy safado
Um, dois, três deles na vala
não cala minha miséria
nem o pranto da minha velha
só me põe encarcerado
Essa é a febre dos moleque
Imagina pra um pivete neguinho
Com onze anos, que já toma enquadro
Cola no half no role, toda sexta só pra beber
Vinho, Corote, encharca o pote
E acorda vomitado
Prefiro dez mil vez, meu mano
Vê os moleque pixando
Do que ai, se acabando
No veneno legalizado
Entendi que cachaça arrasta
E desgraça a minha raça
Quando me vi com vinte anos
E acordando no mesmo estado
Atenção eu tenho prestado
Não pego dim emprestado
Quem não paga é cobrado
E quem cobra não tá errado
Maluco, eu tenho estado
Pensativo e meio calado
Vendo incoerência mudo
Meu estado de espírito
Respiro, inspiro
E um mano da um tiro
E eu penso oia que fita!
Fiquei meio Pá
Vendo o mano da um tiro na frente da filha
Ai eu fico pensando
Como essa cena afeta essa menina?
Deitado na cama a ideia rouba o sono
Ai escrevo umas brisa
Vivendo escrevo, escrevo o que vivo
Na vida bandida vários foi para
Uns era amigo, outros era inimigo
Mas eu não queria nenhum deles por lá
Da vida bandida pra vida banida
No X ou na vala, quem não quis para
Com a vida fudida, vários que pararam por Deus
Pela fome é obrigado a volta

Taca fogo nessa porra
A babilônia vai queimar
Quinze bucha em cada bolsa
Nem uma hora pra acabar
Sexta feira que é o fluxo
Pra vende e já gastar
E se tiver alguém devendo
A perna dele vai quebrar

Taca fogo nessa porra
A babilônia vai queimar
Quinze buxa em cada bolsa
Nem uma hora pra acabar
Sexta feira que é o fluxo
Pra vende e já gastar
E se tiver alguém devendo
A perna dele vai quebrar

Mas Pensa Bem Oh Til
Realidade Esta É A De Muitos Que Caiu
No X Ou No Caixão, Tombo E Ninguém Viu
A Rua É Mãe Que Cria Filhos Que Ela Não Pariu

Mais um Parceiro que se foi e eu fico sozinho!
Acabo o maço de cigarro então bola um fininho!
Acabo as bebida barata eu fico pelas calçada
finalizo meu último trago e volto pra minha casa!
Volto pra casa sempre às zero em ponto!
E aê moto tô sem cash deixa eu pula a roleta e pronto!
De ponto em ponto uma parcela da minha mente frita
pensando nos mano que todo dia se habilita!
A levar um sustento pra dentro da sua casa!
De gol quadrado na avenida mano mete marcha!
De baixo do banco do passageiro uma Quadrada
ele pensando na família que se encontrava em casa!
Mas aê! Mete marcha o sistema te quis assim!
Mais um preto sem futuro na captura do din!
Nos falante facção que é pra aumentar o ódio!
De um sistema que a tempos
não querem nos ver no pódio!
Escravizaram o meu povo com a violência racial!
Hoje preto tem diploma mas cadê nossa moral!
Que é merecida!
Quero o meu povo de cabeça erguida!
Podendo desfrutar de todos momentos da vida!

Composição: Arthur & Rima

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