Corpo fechado, atordoado
Punhos cerrados, sem ter aonde ir
Vidro embaçado, sinal fechado
Sem um motivo para me ferir
E poder aprender que o risco é pra correr
Prisão e liberdade
São opostos não estáveis

Se eu voltar
Deixa eu te levar
Pra um lugar que não seja aqui
Se eu ousar me sacrificar
E te mostrar que o início é o fim

Sigo em silêncio, no meu tormento
Um juramento para progredir
É um lamento neste apartamento
Contando as horas para evadir
E tentar entender
Que oportuno renascer
Razão e humildade
São pilares da verdade

Se eu voltar
Deixa eu te levar
Pra um lugar que não seja aqui
Se eu ousar me sacrificar
E te mostrar que o início é o fim

Se a vida é um carnaval
Que o sonho seja surreal
Sejamos fortes como um temporal
E frágeis como um cristal
Doce equilíbrio mental

Se eu voltar
Deixa eu te levar
Pra um lugar que não seja aqui
Se eu ousar me sacrificar
E te mostrar que o início é o fim