Poliglota e Porta Voz
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Perdido na Madrugada

Poliglota e Porta Voz


É alta noite
Eu estou sozinho vagando na rua
Um boêmio triste
Sem destino certo pelas calçadas

No horizonte
Vai se apagando o clarão da lua
Mais uma vez
Eu estou perdido na madrugada

Em cada dose
Que magoado por ela eu bebo
É um espinho de dor que recebo
Que me fere tanto, que me faz sofrer

Quanto mais eu bebo
Mais cresce a mágoa no meu coração
Porque a bebida não mata a paixão
Não adianta nada beber pra esquecer

Todos os bares cerraram as portas
A cidade dorme
Reina o silêncio, a vida noturna
Chegou ao fim

Só eu não posso
Conciliar o sono na angústia enorme
A mágoa doída
O desgosto imenso que existe em mim


Em cada dose
Que magoado por ela eu bebo
É um espinho de dor que recebo
Que me fere tanto, que me faz sofrer

Quanto mais eu bebo
Mais cresce a mágoa no meu coração
Porque a bebida não mata a paixão
Não adianta nada beber pra esquecer

Composição: Tomaz, Benedito Seviero

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