Sinos da igreja Me fazem refletir Acordar e prosseguir A esperança de um irmão
No flow o pesadelo A carência que suporta A sua falta de zelo De estação em estação
E pode crer Acreditar e Também sentir Aqui tu não é proibido de sorrir
É você quem escolhe O teu destinatário A sua fé pode ser O teu escapulário
Mas o Que eu não entendo Atenção e fique atento Quase De tempo em tempo aumenta a desunião É igreja contra igreja Irmão contra irmão E ambos se perdendo no meio dessa oração sem precisão (hâ) Nessa guerra que dá dó Se degladiando sem saber que o seu Deus É um só!
De um lado dez igrejas E sua intolerância Do outro dez brejas E sua arrogância
E mais embaixo a novela Que tu coloca lá em cima Pelas diagonais teu preconceito Exala e recrimina, e fascina as esquina em cada ação ao som de carro
Tua calma tá perdida na neblina e sem atraso e do passado Me lembro quase de nada São tantas leis falhas que minha mente atordoada foi apagada Ae, tudo desapareceu, eu não durmo eu to virado conversando com o meu eu
Eu Posso até rezar Por você
Eu Posso me doar De alma e coração
Mas eu Estou contigo Entre o pecado e a Gratidão
É só um lugar ao sol Em meio a tempestade Desafiando tudo Até mesmo a majestade
A conquista é mó glória Mas não abaixe a cabeça Continue na batalha Ainda tem mais do que mereça
Sutileza traz grandeza Humildade a certeza A coragem um compromisso A esperança um amanhã
Homiziar sua inteligência No ímpeto pra badernar No compêndio da arrogância Só te falta estudar
Omissão na leitura É uma lacuna no cérebro Que na necessidade Foram logo usar o ferro
O Grajaú irmão É um coração lotado Que se aperta e dói Quando se ouve um disparo
A chuva desce calma Inundando as casas A lágrima do descaso Alaga a minha alma que desaba
Como num intenso temporal Mas continuo firme e forte Na labuta e natural E o carnaval
Que se faz no meu peito Quando vejo uma criança Sorrindo pelo gueto, respeito irmãos A todas as quebradas, pois a luz de cada um Protege a minha caminhada
A Rua sempre cobra Na margem do teu erro Difícil é estar só Quando bate o desespero
Não dá erro Só não pode chorar Apenas tenha fé E a cabeça no lugar
Eu Posso até rezar Por você
Eu Posso me doar De alma e coração
Mas eu Estou contigo Entre o pecado e a Gratidão
Sons pelas quebradas Quebram os seus paradigmas De sua imaginação Numa realidade que é sofrida
Eu quero amor e paz E uma leitura boa Um canto pra dormir Enquanto a chuva ensaia pingos de garoa
Tempo voa Como pássaros sobre a liberdade A maior sabedoria É rica com humildade
Eu vejo olhares frios pelo centro da cidade E tudo se perde por causa da vaidade Não é bobagem Aquele que acredita
E que cada palavra embriague a sua vida irmão Com várias doses Naturais de poesia Só pra ver se ameniza Essa sua agonia
Mas o Que eu não entendo Atenção e fique atento
Porque Perdemos tempo, julgando um irmão? Sendo que a nossa vida Tem que ser vivida E não passa jão... De uma mera estação
Meu irmão Deseje a paz Pois isso é amor Atenção e união
Para que nada te prenda Na mais intensa escuridão A sensação é boa Liberta o seu coração
E o seu Deus que é um só Entre a bebida e religião Igreja, televisão Nessa interna confusão
Na vida não tem jeito Cê sempre vai estar preso No meio desta linha Entre o pecado e a Gratidão