Sejam bem vindos ao pesadelo a guerra começa dentro do peito Essa é a história de mais um brasileiro que sonhou em ser bombeiro Mas o destino te tornou herdeiro da guerra que não acaba Onde é preciso sentar o dedo Pra não ir cedo pra vala Desde a infância guardando ressentimento O mal sendo plantado aos poucos no seu pensamento Observando e aprendendo Que na selva não ter sentimento É vantagem Aos 13 de idade conheceu a pilantragem Vendo seu mano morrendo de forma covarde A alma marcada pelo acontecimento E por mais que o tempo passe Jamais cai no esquecimento Foi crescendo se envolvendo no mal caminho Trazendo no coração a dor de enterrar um amigo Na mente ainda sente ecoar aquele grito Da tia chamando o nome do filho
Seu sorriso foi apagado o olhar sombrio Representa seu lado sinistro que foi despertado Na bola do olho se via a maldade tremia de ódio Quando lembrava do covarde que matou o seu mano E escreveu seu nome na lápide A saudade a revolta e a sede de vingança Alimenta seu veneno E o demonio prepara o banquete pra janta
No corre se levanta arquiteta a cobrança O malote 157 ergue o castelo da lombra Avisa que consta a todo momente O dinheiro do 33 garante os armamento No pensamento a frase "chora menos quem pode" A cada dia que se passa o mano tá mais forte Caminhando com a morte, contando nem com a sorte O mal te acompanha não confia nem na sombra Porque no escuro ela te abandona Quem dirá os cara e as dona? Só tá contigo quando ce banca a droga Mas quando o baguio lombra E os policia põe a mão e ce roda Só tua mãe que se humilha pra te visitar, é foda O castelo desmorona e só quem chora É quem te ama
Sentiu na pele isso porisso tá bem cabreiro Seguindo seu caminho mais erros do que acertos Sonho virou pesadelo, sangue desgraça Lágrima enterro Amigo não se contava nos dedos Sentia medo de si mesmo quando se via no espelho Nunca imaginou que um dia seria desse jeito Com uma granada de ódio cravada no peito No crime tinha o conceito, na rua o respeito As puta o dinheiro comprava Por uma baforada as vagabunda se rasgava Nas madrugada virado colecionava desavenças Uma a mais ou uma a menos nunca fez diferença Problemas que não acaba, consequencia dos erros Que o tempo não apaga A lei do retorno tarda mas nunca falha Sempre esteve ciente Sozinho ele pensava: ' Eu não vim pra semente É o crime não o creme Não tem pano pro errado, carrega os pente"
Drogado até a alma de quebrada Os crente te paravamas ele não tirava eles Porque sabia que mesmo louco deus era presente Das arapuca armada te livrava, te protegia Graças a sua rainha que orava noite e dia Mas o diabo é sujo botava pilha Fazia lembrar de tudo tocando na ferida Nas neurose diária o mano se afundava Esticava sem miséria, bota pra dentro cata a quadrada Uma dona passou a caminhada que o fulano Mosca direto lá na quadra Nesse momento o sangue sobe pra bola do olho Não pensa mais em nada Intimou o piloto: "hoje é dia de caçada De hoje não passa, vou vingar meu camarada! ' A carreta dispara vira a quina E lá tava o canalha Vizinhança se assusta com a caroçada Inimigo correu se coçou Mas se fudeu deitou, caiu agonizando "eae desgraça tá lembrado do meu mano? " Olhando no olho botou na mira do globo Do safado Que engasgando com o proprio sangue Viu o proprio diabo com a ferramenta na mão Desacarregando sem dó e sem perdão Massa incefálica no chão, vingou o seu irmão Sentiu um puta alívio descarregando do coração Aquele ódio contido esse tempo todo Mas lá na quina vira a barca com os porcos O mano pega o pente que tava no bolso Carrega a quadrada e corre na reta do carro Mas o gambé disparou e o mano caiu baleado Vendo tudo embaçado, com os olhos estatalado E o piloto paralizado sem reação Ao ver seu mano esticado Troféu pros rato, game over no jogo do diabo Pra familia só desgosto, aniversário no dia dos finados Só a mãe que fica com o sofrimento Aíaliado que essa história sirva de exemplo!