Plínio Ruas
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Caminhos Diferentes

Plínio Ruas

Num Cômodo Qualquer


Um belo dia nasce em frente ao desespero
Os olhos tremem e os seus pés sentindo medo
Soprando as mãos entediado e no seu peito
Acelerado foge às regras e o conceito
De que tudo pode ser tão diferente
Basta um pouco acreditar que de repente a luz

Invade a mesa refletida da janela
Cacos de vidro, um cd e a foto dela
Com um cigarro aceso e um copo de café
Ele prepara a mente levantando a sua fé
E olha para os céus, pede clemencia
Relatando sua perda, implorando a luz

O desespero é o seu anseio mais severo
Só de respeito vai tentar fazer o que acha certo

Saiu de casa, no seu carro, pôs o pé
Bem lá no fundo, acelerar é o que mais quer
Pra ver se passa seus problemas e assim
A vida continua, não precisando do fim
E os olhos mergulhados em seu pranto
Viajando em pensamentos quando vê, reluta

Uma garota na calçada abandonada
Com 4 filhos pede troco na estrada
E a consciência joga bem na sua frente
Como os outros tem caminhos diferentes
E será que o seu fardo é tão pesado?
E essa moça que só vive de "pedaços"?

Ninguém enxerga a dificuldade alheia e deseja
Felicidade só pra ele e não à semeia

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