Veias Abertas Poetas Ă s vezes enxergam os vĂŁos de outros mundos Poetas sĂŁo deuses, mas andam feito vagabundos Poetas escutam as dores das almas caladas Pois neles convivem a estrela e o breu da madrugada Poetas encontram a beleza divina Que ninguĂ©m mais sente ou consegue encontrar Poetas carregam o dom ou a sina De simplesmente, intensamente se encantar Poetas escrevem poesia brincando num parque Empregam a mais pura magia como fosse um truque Poetas revelam segredos e ninguĂ©m percebe E sonham e morrem de amor, mas tĂŁo pouco recebem Poetas sĂŁo veias abertas Semeando ao vento a sua canção Pois sabem que em suas aldeias desertas de flor O esquecimento, o alimento, a solidĂŁo VocĂȘ me deu a luz VocĂȘ me deu a voz Mas tambĂ©m deu a cruz E laços cheios de nĂłs, de nĂłs Poetas revelam segredos e ninguĂ©m percebe E sonham e morrem de amor, mas tĂŁo pouco recebem Poetas sĂŁo veias abertas Semeando ao vento a sua canção Pois sabem que em suas aldeias desertas de flor O esquecimento, o alimento, a solidĂŁo VocĂȘ me deu a luz VocĂȘ me deu a voz Mas tambĂ©m deu a cruz e laços cheios de nĂłs, de nĂłs
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