Plinio Oliveira
PĂĄgina inicial > P > Plinio Oliveira > Veias Abertas

Veias Abertas

Plinio Oliveira


Poetas Ă s vezes enxergam os vĂŁos de outros mundos
Poetas sĂŁo deuses, mas andam feito vagabundos
Poetas escutam as dores das almas caladas
Pois neles convivem a estrela e o breu da madrugada

Poetas encontram a beleza divina
Que ninguém mais sente ou consegue encontrar
Poetas carregam o dom ou a sina
De simplesmente, intensamente se encantar

Poetas escrevem poesia brincando num parque
Empregam a mais pura magia como fosse um truque
Poetas revelam segredos e ninguém percebe
E sonham e morrem de amor, mas tĂŁo pouco recebem
Poetas sĂŁo veias abertas
Semeando ao vento a sua canção
Pois sabem que em suas aldeias desertas de flor
O esquecimento, o alimento, a solidĂŁo

VocĂȘ me deu a luz
VocĂȘ me deu a voz
Mas também deu a cruz
E laços cheios de nós, de nós

Poetas revelam segredos e ninguém percebe
E sonham e morrem de amor, mas tĂŁo pouco recebem
Poetas sĂŁo veias abertas
Semeando ao vento a sua canção
Pois sabem que em suas aldeias desertas de flor
O esquecimento, o alimento, a solidĂŁo

VocĂȘ me deu a luz
VocĂȘ me deu a voz
Mas também deu a cruz e laços cheios de nós, de nós

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta mĂșsica

Ouça estaçÔes relacionadas a Plinio Oliveira no Vagalume.FM

Mais tocadas de Plinio Oliveira

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS