Pietá
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Jabaculê!

Pietá


Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem?
Qué xixi, qué xixi, qué xixi, qué xixi

Boca de jacaré pra receber
Carneirinho pra trabalhar
E ainda reclama, reclama
Reclama, reclama
Boca de jacaré pra receber
Carneirinho pra trabalhar
E ainda reclama, reclama
Reclama, reclama

Mama nas magras tetas
Adoentadas da seca, vaca!
Suga do povo!
Mama feito chupeta
Gente mimada, adoentada!
Tem nojo do povo!

Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!

A história contará pra sempre
O quanto essa gente indecente mente, mente
Forjando fato, matando pobre inocente
Esses são os delinquentes, falsos crentes

Bíblia, bala, boi, boi, bala
Bíblia, bíblia, bala, boi, boi, bala
Bíblia, bíblia, bala, boi


E lembrem-se disso todas vocês
Eu nunca disse: Cuidado com os homossexuais
Transexuais, gays
Por levarmos vidas antinaturais
Ou por sermos depravadas em nossos desejos

Eu nunca disse isso

Eu disse: Cuidado
com os autoindulgentes e os hipócritas
Cuidado com aqueles que se imaginam virtuosos
E proferem julgamento
Aqueles que condenam os outros
e se consideram bons
Seus lá-lábios são cheios de bondade
Mas seus corações estão plenos de ódio

E por isso eu disse: Ai de vocês!
Mestres da lei e hipócritas
Sepulturas fraquejadas que por fora
Parecem tão elegantes e polídas
Mas por dentro são uma massa de imundicie
e corrupção

E é por isso que eu disse: Cuidado com eles!
E nunca, nunca, nunca
Cuidado com os homossexuais
Transsexuais, travestis
Putas, bichas, lésbicas
Porque eu, Jesus de Nazaré, fui e sou uma deles
Sempre fui e sempre serei
Agora e até o fim dos tempos!

E assim acaba o sermão!
Sermões são um saco!

Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem? Qué xixica?
Qué jabaculê? Qué lambujem?
Qué xixi, qué xixi, qué xixi, qué xixi

Agro é pop!
Agro é toxic!
Agro não é pop!

Boca de jacaré pra receber
Carneirinho pra trabalhar
E ainda reclama, reclama
Reclama, reclama
Boca de jacaré pra receber
Carneirinho pra trabalhar
E ainda reclama, reclama
Reclama, reclama

Mama nas magras tetas
Adoentadas da seca, vaca
Suga do povo!
Mama feito chupeta
Gente mimada, adoentada
Tem nojo do povo!

Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!
Vampiro, vampiro!
Vampiro, vampiro mal!

Composição: Frederico Demarca

Letra enviada por Leonardo Marques

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