Phelippe Duarte
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Rosas de Sangue

Phelippe Duarte


ROSAS DE SANGUE

Estou sangrando
Mas dessa vez seus olhos não podem me ver
Meu rosto queima em faces distantes
E que ainda rezo para esquecer
Estou a um salto da glória, falta apenas um passo para derramar o vinho
E a queda que me deixou para trás, me fez a fé desmoronar diante meu soluço.
Ás noites que teimo em dormir me deixam de olhos abertos e não paro de pensar
Quero que entenda : minha vida foi você por um tempo.
E sempre vão escutar , que fui eu que poderia ter corrido dessa farsa.
Estou a um tiro dessa morte, basta apenas uma bala no gatilho...
Nem nada que pudesse me virar do avesso, poderia adivinhar este futuro...
Todas as malditas vezes que fico sozinho, quero correr e não voltar mais.
Ontem deitei na terra e levantei com a força que nunca tive.
Então Deus tentou guardar a minha alma quando conversei com Ele...
Não é uma forma de perdão.. é para resgatá-la por onde andamos... ela vaga sem rumo por lá....
Hoje eu poderia esticar um caminho de rosas para esconder o meu sangue
Pois em uma cama de estiletes deita meu corpo enquanto durmo pensando em você.
Joguei fora isso , junto a garrafa de Uísque que procurei tomar para esquecer que fiquei sozinho...
E quando encho a cara por um ressaca pretendida , lavo meus olhos com as lágrimas que derramo...
Faço dos meus dias o último, porque o modo como vivo não é normal.
As portas ainda estão abertas querida, mas a fechadura nova já chegou.
E como faço para atender ao pedido de quem me quer bem, só a noite dirá.
Deixemos de lado, toda esta confusão que envolve um amor cego.
Voltemos a falar de intrigas que vêem .
Pois é melhor uma chance perdida do que um tempo que não serviu em meu corpo.
E agora enquanto o sangue é quente, aproveito para deitar mais uma vez.
Hoje, os pregos que me perfuraram estão tortos.
E as pontas viradas para os lados.
Agora é olhar para frente e seguir voando a aurora .
Quem sabe, em meus últimos dias, saberei quando for a hora, de parar o que não soubemos ver :
O amor de mil anos, acontecidos em alguns meses de um caminho de rosas murchas.
O último tiro foi dado.
Minha alma segue em paz por quem me quer bem.

Phelippe Duarte

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