Refrão Ôô é 8 ou 80 não tem como tu fugir Ôô metendo o pé na porta nós viemos resistir
Dan Vou te agredir então sai daqui, resistência em eclosão Se eles fazem o que querem nós fazemos o que é bom E é pesadão não é não irmão Tá tranquilão dá o play no som Não me deram atenção então eu fiz rebelião As noites vem e vão, to vivão, atividade Pros pilantra nada não, pros irmão fraternidade As luzes da cidade me trazem mó nostalgia As forças da maldade tomaram a periferia Soldado no pário cheguei no cenário Verso libertário fazendo o contrário Do que o otário arbitrário afirmou ser bom Lapidação de um dom na aflição de ser feliz Onde tá sobrando caule de fato falta raiz Lembro de um homem que andava Chorava e se angustiava Com o tempo que não passava pra morte ele se entregava Morre a dor de um morador, do local de mal odor Ele morreu no corredor, com o doutor de mau-humor Nesse planeta doente perdemos nosso valor Há tempos que eu to buscando o tal lixão que nasce flor Veja só o tempo fechou, algo normal de acontecer Eles não vão nos dar espaço Meu espaço eu que vou fazer E olha como se faz, não sou leva e traz Num verso eficaz, somos imortais, paranormais Não para quer mais A paz ta por trás do guerreiro sagaz Falador sempre passa mal rapaz A vida dá sinais, pra quem abusa demais Vou provar que eu não preciso provar nada pra ninguém Quem sorri pra todo mundo tá sendo falso com alguém Toda minha dedicação é por amor a quem me escuta Liberte a tua alma entregando a tua vida a luta Meu deus onde tu tá, preciso te encontrar Ir de encontro e te contar o que homem anda fazendo No meio desse inferno tem criança se perdendo Não vou questionar seus planos Mas os danos tão crescendo Os menor atividade o seu tempo ja tão fazendo Tem quem vive ou sobrevive sem saber se tá vivendo Alguns já se perderam antes de se achar Os olhos que se cresceram, morreram antes de nadar
Refrão Ôô é 8 ou 80 não tem como tu fugir Ôô metendo o pé na porta nós viemos resistir
Correia Vivendo na escuridão, servindo à iluminação Á irmandade minha gratidão, g. u. d. e sonorização Comigo mesmo converso, to indo testar os meus versos Não se perde verso, peito aberto para o universo
Sendo a sina rimática só me manda o tema Se concordar com a temática eu fodo com teu sistema A vida não segue regra futuro inverga no dilema Eu me excluo dessas tramas onde armam os esquemas
Há quem rime pela fama, eu canto pra refletir Há quem cante pela grana, eu rimo pra existir Vou coexistir, não vou competir Não vou transmitir e sim invadir Seu ego tá tão inflado que sente inveja de si
Micael Tô na escuridão do cais, procurando a luz da paz Sou um guerreiro sagaz, sigo sem olhar pra trás Quem tá sempre na batalha para de sonhar e faz
Correia Vou me tornar um andarilho sobre o trilho Sendo a pólvora a pistola e o gatilho eu digo que Aposto perdido nas fichas das pistas Independente das richas tá esquecido
Dan No escuro um futuro desejo Não me iludo com nada que vejo Sem dinheiro pro aluguel Temidas ordens de despejo Prevejo, vai ser difícil de encarar Porra nenhuma, to vivo e pronto pra jogar!