Na fazenda da Tapera Há muitos anos passado Aconteceu um causo triste Que deixou o povo abismado Uma famía morava Num ranchinho barroteado Quase na furna da serra Sem vizinho, retirado Tiveram um destino triste, ai Como alguém que é castigado
A mulher foi lavar roupa Bem longe no ribeirão E deixou as três criança No ranchinho beira chão Por ter amor em seus filhos Sempre estava com atenção De deixar os três sozinhos Se esquentando no fogão De repente ouviu um grito, ai Que implorava salvação
A muié saiu correndo Naquela triste aflição Quando chegou no ranchinho Comoveu seu coração O rancho tava queimando Não pode mais pôr as mão As criancinha gritava Debaixo de um cinzeirão Os três morreram queimado, ai Na mais triste judiação
Acabou de queimá a casa Só restava um braseirão Chegou o pai das criança Fazendo reclamação Chorando ele procurava Seus filho do coração Encontrou só três toquinho preto Que nem um carvão Queimou que se acabou em nada, ai Coube só em um caixão
Os anjinho no outro dia Saiu pra ser enterrado O sino da igrejinha Batia descompassado O pai e a mãe chorava Sobre o caixão enfeitado Reclamando a triste sorte Gritando desesperado Este romance tristonho, ai Foi por Deus determinado