Pedro Bento e Zé da Estrada

Rei dos Malandros

Pedro Bento e Zé da Estrada


Nos lugares que eu ando eu escuto falando
Lá vai o malandro, deixa ele passá
Eu tenho amizade em toda a cidade
O povo me invade pra nós conversa

Se faço um gracejo, mesmo sem desejo
E peço algum beijo se as mulher me dá
Se ela recusa e um cabra me abusa
Na lama da rua ele se lambuza
Eu dou uma rasteira e faço ele pranchá

Sou cabra valente, se eu vejo na frente
Algum indecente mexer com mulher
Eu perco o sentido e sou decidido
Já logo convido pra brigar no pé

Se o cabra é forte e a luta é de morte
Em faca de corte eu não tenho fé
Se esse canalha puxar da navalha
Eu logo aplico um rabo de arraia
E fico esperando se ele vié

Assim vou vivendo, às vezes comendo
Às vezes bebendo se eu tenho dinheiro
Se eu não acho cama eu durmo na lama
Sem ninguém me chama fico o dia inteiro

Não sou vagabundo, não sou vira-mundo
Nem chamo Raimundo, mas sou zambeteiro
Este é o apelido que é mais conhecido
O rei do malandro sempre decidido
Pra brigar no pé sou cabra ligeiro

Composição: Zé Goiano

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