Pedro Bento e Zé da Estrada

Eu e a Natureza

Pedro Bento e Zé da Estrada


Quem não conhece meu cantinho lá de Minas
As belezas cristalinas e as noites de luar
É um recanto onde a serra faz garganta
E o som que o galo canta não consegue se espalhar

O eco choco de um machado aventureiro
Invadindo meu terreiro parece pé ante pé
Entra no quarto, eu já vou me levantando
O sorriso vem brotando com o cheiro do café

O sol demora, é maior a maior madrugada
Obrigando a passarada desdobrar-se em melodias
Quem não conhece o recanto onde eu moro
No lugar que eu adoro é assim que nasce o dia

Não tenho inveja de quem possa ser doutor
E não sabe dar valor naquilo que aprendeu
O meu diploma é minha tranquilidade
Esse doutor na verdade não é feliz como eu

Coisa mais linda é ver os passarinhos
A cuidar dos filhotinhos preenchendo os dias seus
E eu sentado na banqueta da pureza
Meditando a natureza, papeando com meu Deus

Linguagem simples que Ele gosta de ouvir
Todos rogam possuir o que nunca pode ter
Enquanto eu no fim que a vida encerra
No meu recanto de serra é que desejo morrer

Composição: Hélio Alves, Pedro Bento

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