Pedro Bento e Zé da Estrada

Coroa de Espinho

Pedro Bento e Zé da Estrada


[falado]
Eu era um grande artista
Conhecia quase o mundo inteiro
No começo cantei em circo pequeno
Depois nos maiores circos e variedade
A riqueza me acompanha
Eu era rico, muito rico
Até que conheci essa mulher perdi tudo
E fiquei na maior miséria
Tornei-me um ébrio
Um boêmio perdido pelas ruas da cidade

[cantado]
A minha vida é uma estrada de amargura
Em cada passo só encontro falsidade
Tornei-me escravo desta negra desventura
Que fere tanto o meu pobre coração

A causadora desta triste sorte minha
Foi uma ingrata que outrora eu conheci
Eu dei a ela a corroa de rainha
Num lar modesto que só de sonhos construí

Em recompensa tive apenas como prêmio
O golpe ingrato de uma grande falsidade
Ela deixou-me o destino de boêmio
Perambulando pelas ruas da cidade

Ela perdeu sua cora de rainha
Abandonando o meu castelo de carinho
Só por maldade destruiu tudo o que eu tinha
Deixou somente uma coroa de espinho

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