Pedro Bento e Zé da Estrada
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As Esporas do Ferreirinha

Pedro Bento e Zé da Estrada


No campo do Espraiadinho
Uma cruz foi afincada
Onde morreu Ferreirinha
Naquela triste jornada

Duas esporas chilena
Nessa cruz foi pendurada
Foi com elas que o vaqueiro
Morreu naquela empreitada

Eu me lembro como hoje
Num rodeio em Rancharia
Ferreirinha foi o dono
Do rodeio nesse dia

Foi tratado pra montar
No lombo de uma novilha
A danada corcoveava
E a poeira suspendia

Depois de poucos minutos
Lá no centro da mangueira
Vi a novilha deitada
Entre nuvens de poeira

Ferreirinha amarrava
As suas patas traseiras
Depois arrastou a fera
Até no pé da porteira

Logo vi em alto brado
No meio da multidão
Quero ver esse mocinho
Montar no meu redomão

Dou minha espora de prata
Mais um cheque de milhão
Se fizerem o meu mestiço
Rolar na poeira do chão

Senti uma coisa estranha
Ao ouvir essa proposta
Meu amigo Ferreirinha
Disse sim como resposta

Foi um duelo difícil
Como a plateia gosta
No prazo de dois minutos
O burrão caiu de costa

Recebeu seu par de espora
E um cheque assinadinho
Veio muito sorridente
A cantar pelo caminho

Nós morava nesse tempo
Na cidade de Pardinho
As esporas até hoje
Está lá no Espraiadinho

Composição: João Amaral, Pedro Bento

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