Peão Brasil e Valentinho

Fazenda Liberdade

Peão Brasil e Valentinho


Na fazenda Liberdade
Este fato acontecia
O gado lá da fazenda
Os peões não reuniam
O fazendeiro assustado
Com aquela selvageria
Por mais que os peões tentassem
Demonstrando muita classe
A boiada não obedecia

Sabendo desta notícia
O meu burrão arriei
Viajei catorze dias
E no fazendão cheguei
Atravessei o varjão
Com o casarão me deparei
Na janela da contenda
Vi uma formosa prenda
Tirei o chapéu e cumprimentei

Na mangueira o patrão
Gritou, o que quer negrinho?
Se veio pedir serviço
Pode pegar seu caminho
Sua filha disse, papai
Contrate o rapazinho
Atendendo o pedido
Do seu anjinho querido
Pode ficar, caboclinho

Reúna toda a boiada
Gritou de longe o patrão
Os peões lá da fazenda
Me faziam gozação
Subi naquele palanque
No meio do mangueirão
Repiquei o meu berrante
E dentro de alguns instantes
O gado cercou o mangueirão

Como foi que conseguiu?
O patrão me perguntou
Reuniu todo o meu gado
Que há anos de arribou
Eu lhe disse, é muito simples
Vou dizer para o senhor
Sou filho do Preto Velho
Com o pantaneiro fez duelo
E a sinhazinha salvou

Composição: Peão Brasil, Jumar Queiroz

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