Peão Brasil e Parentinho

Chão Batido

Peão Brasil e Parentinho


Na estrada de chão batido
Depois que passa a boiada
Sinais de milhões de cascos
Ficam na terra pisada

Também no chão do meu peito
Morada do coração
Ficaram rastros de mágoa
Na estrada da solidão

Chão batido é terra dura
Onde não nasce capim
Hoje eu carrego um pedaço
Deste chão dentro de mim

Planto esperança e não nasce
Planto fé não dá raiz
Só a lembrança é que brota
Neste meu peito infeliz

A boiada da esperança
Há tempos já foi embora
Só há chuva da saudade
Dos meus olhos quando choram

Molha o chão do meu destino
Transformando em lamaçal
Sou folha no chão da estrada
Caída com o temporal

Na estrada de chão batido
Onde eu caminho tão só
Vejo a flor abandonada
Morrer coberta de pó

Eu comparo a minha vida
Com a vida dessa flor
Morri no pó do abandono
Ao perder meu grande amor

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: José Fortuna e Carlos Cezar

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