Com fios feitos de lágrimas passadas Os meninos de Huambo fazem alegria Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas E no céu descobrem estrelas de magia.
Com os lábios de dizer nova poesia Soletram as estrelas como letras E vão juntando no céu como pedrinhas Estrelas letras para fazer novas palavras.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Com os sorrisos mais lindos do planalto Fazem continhas engraçadas de somar. Somam beijos com flores e com suor E subtraem manhã cedo por luar.
Dividem a chuva miudinha pelo milho Multiplicam o vento pelo mar, Soltam ao céu as estrelas já escritas Constelações que brilham sempre sem parar.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Palavras sempre novas, sempre novas Palavras deste tempo sempre novo, Porque os meninos inventaram coisas novas E até já dizem que as estrelas são do povo.
Assim contentes à voltinha da fogueira Juntam palavras deste tempo sempre novo, Porque os meninos inventaram coisas novas E até já dizem que as estrelas são do povo.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade, Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.
Composição: Manuel Rui Alves Monteiro / Rui Mingas