Paulo Akenaton

Veneno

Paulo Akenaton

Independente


Para todo veneno escuso, amargo
Depois de um doce
Sem dor, sem estômago, sem canto,
Seu mundo escasso
Apenas dois
E mais um,
O trigal sem florir.

A cria da esposa do medo com seu arvoredo,
O segredo , a briga.
E o amor que as entranhas sufocam
E cai feito bálsamo que acalma as feridas
E abriga lá noutra barriga
Ânsias infantis.

Anestésico de erros e medos,
Tem rasgos que vão ao avesso,
Mas nem um veneno subtrai da verdade o reio.

Composição: Paulo Akenaton / Bruno Bezerra

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Paulo Akenaton no Vagalume.FM

Mais tocadas de Paulo Akenaton

ESTAÇÕES