Paula Fernandes

Cheiro de Relva

Paula Fernandes


Como Ă© bonito estender-se no verĂŁo
As cortinas do sertĂŁo na varanda das manhĂŁs
Deixar entrar pedaços de madrugada
E sobre a colcha azulada
Dorme calma a lua irmĂŁ

Cheiro de relva
TrĂĄs do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
A embalar milhÔes de ninhos
A relva esconde flores lindas orvalhadas
Quase sempre abandonadas
Nas encostas dos caminhos
A juriti madrugadeira da floresta
Em seu canto abre a festa
Revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita
Parecendo achar bonita
A terra cheia de relva

O sol vermelho se esquenta e aparece
O vergel todo agradece
Pelos ninhos que abrigou
BotÔes de ouro se desprendem dos seus galhos
SĂŁo as gotas de orvalho
De uma noite que passou

Cheiro de relva
TrĂĄs do campo a brisa mansa
Que nos faz sentir criança
A embalar milhÔes de ninhos
A relva esconde flores lindas orvalhadas
Quase sempre abandonadas
Nas encostas dos caminhos
A juriti madrugadeira da floresta
Em seu canto abre a festa
Revoando toda a selva
O rio manso caudaloso se agita
Parecendo achar bonita
A terra cheia de relva

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