Paiozinho e Taperinha

Confissão

Paiozinho e Taperinha


("Padre, aqui estou de joelhos
Venho em busca de conselhos
Diga-me, o que devo fazer?
A minha vida é um eterno sofrimento
Trago na alma um tormento
E assim não posso viver")

("Padre")
Cansado de pecar
Eu venho confessar
Meu drama de amor
Estou desesperado
É grande o meu pecado
Cruel é minha dor

("Padre")
Fui culpado, reconheço
E o castigo que mereço
É o desprezo e a solidão
Eu confesso o meu pecado
Desmanchei um lar sagrado
Por inveja e ambição
Eu confesso o meu pecado
Desmanchei um lar sagrado
Por inveja e ambição

Padre
É verdade o que eu lhe digo
Enganei um grande amigo
Que hoje fica a soluçar
Roubei a mulher querida
Que era tudo em sua vida
Profanei seu próprio lar

Vim buscar minha sentença
Não há nada que convença
Que eu mereça ter perdão
Vim buscar o meu castigo
Pois quem trai um grande amigo
Não merece compaixão


Padre
É verdade o que eu lhe digo
Enganei um grande amigo
Que hoje fica a soluçar
Roubei a mulher querida
Que era tudo em sua vida
Profanei seu próprio lar

Vim buscar minha sentença
Não há nada que convença
Que eu mereça ter perdão
Vim buscar o meu castigo
Pois quem trai um grande amigo
Não merece compaixão

Composição: A. Costa, Pedro Celestino, José Francisco de Freitas

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