Eu vejo uma cor que me encanta em deleite paixĂŁo. Ă o tom da ternura, coberto com a fĂșria seca da ilusĂŁo Num corpo novo, de pele dourada e cabelos lisos. Ainda consigo sentir o ar soturno me despindo do juĂzo.
Suas mĂŁos livres tocaram apenas o que eu pude notar. Sua boca rosa, se fez colorida, em cores que quero imaginar, Mas nĂŁo posso me deitar, sem antes dar adeus ao sonho De uma falsa vertigem dentro da altura infinita que proponho.
E as alegorias de uma febre em pele de sabor, Me dizem o quanto meu corpo ainda precisa de calor. Eu posso nas passagens de uma paisagem sem lar Buscar o balde, achar o poço, desenrolar a corda para sua sede matar.