Os Tiranos
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Rodeio da Saudade

Os Tiranos


Narração: Alô, alô moçada de todas
As querências
Que nossa senhora nos proteja
Que está começando a festa...
Do Gaúcho de chapéu grande, bombacha
Bota e espora
Onde tem prenda bonita, que o peão se
Apaixona e chora...

O rodeiro começou
Vem gente de todo lado
Eu também estou no meio
Sou gaúcho apaixonado

A balda não é defeito
E Eu fico de prontidão
Quando me falam de festa
Que tenha cheiro de galpão

Me convide pra um rodeio
quem quiser me ver feliz
Viver rodeado de prendas
É tudo o que sempre quiz

No corcóveio de uma ventana
Sou igual um carrapato
Quando o bicho arqueia o lombo
Corre a espora no sovaco

Mas na doma da paixão
Eu lido com muito jeito
Falo o baixinho e bonito
Roçando a maçã no peito

Narração: Tem três coisas no mundo
Que homem nenhum deve fazer,
Inticar com mulher casada, comprar
cavalo sem conhecer
Dançar até de madrugada no baile dos
Tiranos e ir embora sem nada acontecer

Entre laço e sogaços
Cordeona, china e alegria
Flor crioula das paisagens
Cai a noite sobre o dia

Cada qual busca seu rancho
Pelos campos e cidades
Só fica as recordações
Pros rodeios da saudade

Narração: Me chamaram de grosso
Pra quem chamou vou responder, eu sou
Grosso na verdade tenho orgulho de dizer
Tenho muito boi gordo na invernada, muito de whisky pra beber
tenho cavalo crioulo pra laçar, quatro de milha pra correr
Tenho loira de manhã cedo
morena ao entardecer
e se isso for ser grosso
quero ser até morrer, segura peãaaao...

Composição: Ângelo Marques/Ricardo Marques/Léo Ribeiro de Souza

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