Os Intelectuais
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Baralho de Escravos

Os Intelectuais

Amarelo


Sou mais uma carta
das cartas marcadas
por tio Bento meu senhor, ô ô ô ô ô
meu baralho tá sem copas
tá sem ouros
nas espadas eu perdi
só pau que me restou
eu tô torcendo por curingas
que salvem o meu jogo
que tirem minhas trancas
que tirem meus contornos
as fronteiras que cercam
das cartas marcadas
por tio Bento meu senhor, ô ô ô ô ô

Tá difícil ou bem simples de explicar?
Roubaram o meu monte
Tão querendo me trucar
Eu não tenho o que comprar
Eu não tenho o que vender
Me enfiei nesse buraco
Onde vivo até morrer
Nas 21 chances
Apostei tudo o que e tinha
Ô tio Bento, seu safado, cadê Tininha?

Ele respondeu

A Tininha apostou alto e perdeu
O que ela tinha não pagava a tio Romeu
Que de mal jeito lhe forçou a lhe pagar mais
Pegou de jeito e lhe levou pro mato lá atrás
O cara rude começou a lhe bater
Vai dar por bem, mal, ou vou matar você
Sua palavra acertou seu coração
Mundo sem perdão
Até na teve-ilusão
Eita mundo sem perdão
Eita mundo sem perdão

Pena que no nosso mundo
O nosso mundo é crueldade
Pena que vivo sem rumo
Procurando lealdade

Mais uma carta do baralho se foi

Composição: Thiago Lobão de Almeida

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