Os Intelectuais
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Andarilho Litorâneo

Os Intelectuais

Amarelo


Esta é a história do andarilho litorâneo
Caminhando pelas praias atrás do que quer
Mochila preta nas costas e um destino incerto
Em cada mão uma sacola onde entra o que couber

Ele saía todo dia para ver o mar
Ele mentia pra família pra poder surfar
Ele sabia todo dia era um dia novo... eh
Pois nessa vida não se pode nem desperdiçar
Nossos momentos, contentamentos
Passa a bola pra ele, ele é o artilheiro do time
Não se intimida, sempre se redime
Ele salva a nossa seleção!

Outro dia velejando pelo Guarujá
Ele enfrentou um vento forte
E a má sorte lhe levou para bem longe, para um outro lugar
Se deslumbrou com a magia de uma ilha deserta
E ele disse, lá eu vou parar
Tá muito tarde eu tô cansado quero me refrescar
Pôs-se a andar pela areia branca, quando avistou
A figura de um marujo no distante
Com uma barba gigante e um roupa interessante
Ele tocava uma gaita de foles, dançava a passos desconcertantes
Era um marujo muito idoso, mas com ares de almirante poderoso
Andarilho teve medo, mas não se intimidou
Seguiu andando, traçou seu caminho
Quando chegou pra falar com o marujo cantor
Ouviu bem grave, baixinho

Eu sou a beleza do universo
A felicidade extrema
De Renato e seus versos
Eu sou o seu melhor poema
A alegria desse mundo
A magia cintilante
Vencedor inevitável
Da riqueza em diamantes
Eu sou fruto de uma lenda
De uma fada malvada
Que me ofereceu de prenda
A melhor vida almejada
No final do arco-íris
Ela vive a tocar
E depois de desafios
Lá você pode chegar

É só passar aquela pedra

Ele seguiu, ô, ô, ele enfrentou
A fadiga dos espelhos infinitos
A verdade desses mitos
Maldições imperiais
Os esquemas dos corruptos
Nas revistas e jornais
A astúcia e a destreza
Dos melhores guerreiros
Certeiros lançamentos ele teve que esquivar... ô ô
Ele tinha que tentar... ô ô
Ele teve que tentar... ô ô

E ele alcançou, o topo do arco
E reparou
Lá de cima como o mundo é pequeno
Destruindo seus terrenos seus herdeiros
Da tristeza, da miséria

Vou pular vou desistir
Pra ajudar os meus irmãos
Pra que ser o mais feliz
Se vou ter a solidão?
Vou ser alvo da inveja
Atacado por detrás
Pra que vou criar mais guerra
Posso ser parte da paz!

Composição: Thiago Lobão de Almeida

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