Oriente
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Vida Infinita

Oriente

Desorientado


Há quem diga que é impossível viver pra sempre,
Mas as pinturas de caverna continuam intactas
Tanto quanto minhas músicas ficarão
Vida longa ao guerreiro
Ao homem de conhecimento, à luz da sabedoria
E o deserto da eternidade pra caminhar...

(Desorientado 2011 deixa com nós que nós reina nessa porra mesmo, foda-se!)

Um homem não chora, levanta a cabeça e caminha
Responsa por responsa, só confio na minha
Boto o casaco, a rua vazia acompanha
Testemunha que eu tô legal de braço falso e mulé piranha.
Passa um carro
Um opala rebaixado, mei mandado
Mas não paro meu caminho e por instinto sou levado
[Minha] fé me acompanha [na] passagem por este planeta
O tempo sobra, pois dessa obra sou a areia da ampulheta
Reflexões vem, mostram o passado esquecido
Peço que todos me desculpem pelos erros cometidos
O tempo trouxe essa sensação de já tá absolvido
Me sentia reprimido, substancia, comprimido
[Na] boca um gosto amargo, coração apertado, aflito
Aquela rua falava algo, se comunicava comigo
Sabia que mesmo longe de casa, ali achava abrigo
No meio de puta, motel barato, luzes, mendigos
(Já vi o mais forte dividir sua refeição com o mais fraco
Alguns milésimos de segundo é o que diferencia o homem vivo e pensante
A um montante de carne morta e uma poça de sangue
O olho antes brilhante vira um vasilhame opaco)
Aumenta o peso do karma, sua alma perde o brilho
Como o cristo derruba lágrimas a cada puxão de gatilho
O filho do criador vê que assim não tá certo
E como nosso redentor se mantem de braços abertos
Orla de Copacabana ainda é bonita, eu concordo
Malandro e ciganas no calçadão, me encontro a bordo do Leblon
Cobertura, 5 puta, tubo de lança
Boa quantidade do verde, pra não morrer a esperança.

(Nikiti, 2011, o ano sagrado
22 anos completos, recém comemorados
Já tô ligado no esquema, mas esse não é o problema
A solução vem em segundos, no desenrolar da próxima cena...)

{Nosso espirito é imortal sangue do meu sangue
Entre o corte da espada e o perfume da rosa...
Saúde guerreiro!}

Fumaça densa, drinks, puro-maltes, milianos
Eu, meus manos, panos longos, cap, rap, cheque, haxe
Trash, cash, punk, last night
Sessions de terça a tarde
Me aguarda e guarda uma fatia do bolo
Nem tudo é negociado e plausível de desenrolo
Quando a boiada da o estouro, levando o ouro de tolo
A casa cai, clama o pai e engole o choro
Os pirata dominando, escondam todo o seu tesouro
A casa desaba, castelo de areia, a coisa tá feia
Espelha sua vida, receia que seja missão mal cumprida
Cigarro ou cerveja ameniza as feridas, cicatriza os cortes
Por sorte estive pleno, em pleno contato com a morte
Com minha fé duvidosa, uma gostosa e meus sacerdotes
Tentaram me derrubar, [mas] não ganharam lágrimas
Ganharam páginas, amareladas, paralelepípedos para estrada...

Pedras no caminho não guardo pra construir um castelo
Se alguma coisa tonteia, acelero e atropelo
Sou chino, satisfação
Jamais use meu nome em vão
Mais fácil eu destruir do que salvar uma geração
Disposição na função
Continuação? Acende o blend e the end, fim!
O tempo de eu fumar um Malboro e beber mais uma dose de Gim
Essa trama não termina assim...
Niterói, Rio de Janeiro, sociedade secreta dos magrin
Aguarda o que ainda vai vim...

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