Um brinde no copo d'água chega de lágrimas Não quero ser mais um código de barra Que o pobre neste caso não seja só sonhador Chega, de ser alvo do franco atirador Sem fama, sem banca, inspiração amante Louca rua formatura Osama, Obama Desliga, o mundo nem que for por um segundo Sem recurso oculto professor, aluno Tumulto, insulto, Uti do horizonte É meu vou buscar sem projeto derramar sangue O Gandhi inspira, o bang, a firma
Os Malcolm de boné na fé narrador da rima Curto circuito metículo é o conflito Aos que pagam de bandido À base de Quick e leite ninho Instruindo os pensante, codinome louco Política a zica, Adolf na Onu Louco pro sóbrio favela ou propósito Não quero a primavera somente pra velório Voz, sentimento, óbito ou drama Sem truque na prática aqui a paz emana Oprimido tem voz mas não tão ouvindo Favela não quer fiscal, clama um incentivo O imbatível na crença construo com a caneta Já que no congresso destrói mais que escopeta
Pra manter a expectativa da favela, tem que ser Mais um guerreiro que faz parte dela, e dizer Que na guerra não gela nem amarela Viver cada dia como se fosse a estréia Pra manter a expectativa da favela, tem que ser Mais um guerreiro que faz parte dela, e dizer Que na guerra não gela nem amarela Viver cada dia como se fosse a estréia
Pela ordem favela, aos habitantes favela Sem motivo pra festa, combatente da guerra Miséria caractere do enfermo lamento pra nós Realidade propaganda ou governo O Rap intendo que há um tempo tem falado e dito Incentivo compromisso dito quem tem cumprido Necessito do amor, saúde, Deus e dinheiro Pra paz infelizmente cobram até um preço Saneamento, alimento direito, um bom emprego No gueto pouco branco e preto feliz ta vivendo Cê ta, em desvantagem só que antes de ontem Pedra é diamante quem é bang no front
Quer fracasso de herança, é desistente da vida! Perspectiva na fita, vida necessita mais que a escrita Truta reconstrua, luta, pontua, escuta Muda, assuma, junta, continua a tua meta Condicional é o final da estrada Não temas á morte o que vai pra terra é carcaça Fluente, concreto mãos pregadas no prego Poeta do século certo não se acha no verso Sei do erro, da falha, o respeito num é fala Nem tática, é prática na pauta e na raça Exército da vida poeta, poetiza A cruz ensina a trilha da rima Um Bloco por dia!
Pra manter a expectativa da favela, tem que ser Mais um guerreiro que faz parte dela, e dizer Que na guerra não gela nem amarela Viver cada dia como se fosse a estréia Pra manter a expectativa da favela, tem que ser Mais um guerreiro que faz parte dela, e dizer Que na guerra não gela nem amarela Viver cada dia como se fosse a estréia