C4, M60 voz em forma de fuzil Produto da rua Gangsta Brasil Ataque frontal o dramático real De front letal no sopro da Fal Fatal Hk do pentágono a Bagdá Se vir revistar Gcm vai sola Pouca ideia, porém, a ideia certa Das tinta do papel ou pro agnóstico da guerra É desse jeito o meu modo Tem muita primavera pagando de terremoto Sem sentido figurado ancestrais que deram o sangue Nem prostituto nem dançante, o som é protestante Na censura pra não brecar a postura Contestação da letra não mudou minha conduta Sem juiz pra trancar protetor auricular É bomba nuclear que vem pra devastar Armamento sem porte legal pra favela Do micro falante do celular ao mega sub da guerra Em paz favelado soldado sem arma de fogo É pente carregado deflagrando cranio
Quem dos que valem, quem que representa Quem quem, pra trocar, vem Quem não rendeu na de cem Quem que promete o bem Quem que ameaça alguém Quem nega voz outrem Quem contra nós ninguém
Pelo beco, pela viela, pela rua, pela quebra É o poema de fuzil sem pano branco pra guerra
Meu ponto de vista sem versão fictícia Formação apológica na ótica inimiga O megapixel da canon ou o mic no mute O mais cruel sofrimento não ta no foco da fuji Porque óculos 3d, função Full Hd A tecnologia não traduz o que é sofrer Sem encenação, personagem ou makin of Meu Rap anti sistema é o peso do cuspe da glock Os versos não jorram sangue de guaxe groselha Sem lobo de Pet Shop de soldado na guerra É locução violenta, é rap forte mesmo Não tem boy pra usurpar conta gotas de veneno Porque o bosta da playmobil serve de propaganda Sem trocar de tendência pra não morrer sobre a honra Deflagou o explosivo na rua gangstão É caneta pro sentido, fuzil pro coração Da última pedra do morro ao pinche do asfalto Do cenário catalogado a mente tomada de assalto Albatroz, pardal, pitbull, siamês É fácil ser bandidão no Play 3
Quem dos que valem, quem que representa Quem quem, pra trocar, vem Quem não rendeu na de cem Quem que promete o bem Quem que ameaça alguém Quem nega voz outrem Quem contra nós ninguém
Pelo beco, pela viela, pela rua, pela quebra É o poema de fuzil sem pano branco pra guerra