Chego cuspindo em princípios, vou transmutando os valores E a melhor das virtudes agora é a mais forte das dores Tenho medo de que??? De uma vida certinha, comer as tuas fezes, não cruzar a linha E veja onde é que cheguei, veja onde é que cheguei: Fodendo a sua mente, quebrando o cabaço, com um livre de Nietzsche debaixo do braço “Assim falou Zaratustra” Enfim o mundo se acaba, esse é meu gozo a minha luta
A mordaça é ilusão, Pus que cobre a alma: “o bem” Já não hiberna o dragão E me esqueço do que sei
Extra! Extra! Deus está morto Extra! Extra! Enfim o fim do conforto Quero, como quero que dêem as costas pra mim Senhores respeitados, quero que queiram meu fim Minha humildade jaz louca no fundo do mar Toda coragem leva minha boca a gritar Meu espírito foi camelo, hoje é leão, é criança Extra! Extra! Enfim o fim da esperança
A mordaça é ilusão E me esqueço do que sei (deixo pra trás tudo que aprendi com você) Carnaval, redenção Bem-aventurados os que ousam dizer o “Não” Que destroem e criam, prazer, paixão São tão desiguais pois sabem dizer o “Não” Riem dos milênios
Superai o homem então vinde a mim Escarnecei de si mesmo e comece a sorrir E a todo aquele que se nega ensinar-lhe a voar, ensina mais depressa Os ensine a cair! São como moscas atraídas por mim Meus palpos de aranha estão prontos pra ti O anão em minhas costas já não anda mais E o caminho mais fácil te leva pra trás
Veja onde você se esconde pra não correr riscos de ser plena alma, que a cega fauna insiste em corromper, tão livre... seja a causa a apavorá-los, não a que se omite....