Das favelas gourmet Pra descer, segue as placa Bronzeado na laje não te torna negada Cosplay de funkeiro não te faz da quebrada Forçar pra falar giria? Por favor volte duas casas
A policia arrasta E sacou o poder desde o navio Quis calar o povo todo Mas ascendeu o pavio
E tamo armado chapa No passinho, cabelo e o cheque Raba balança o baile Keep ya head up, os hino black
Mizifi não é moda Balada de orixá Girar ponto de santo E cantar laia laia
E os tutorial que ce passa o dia vendo? Quer aprender como nois vive O que nois fala E o que tá lendo
Mas no role com nois, ce não vai Pra pegar só de rabeira, tomando no copo anais E se eu tô a mais, é porque mais tem pra vir É o poder, aceita e deita, suquinho de white tears!
[Jana D'Notria]
Aii da licença Tamu vendo tudo isso Nego batendo palma pros pina up Que acham que são rap desde o início
Quero ver andar comigo Assinar alforria todo dia Mostrar receituário livre pro inimigo!
Deixa os nigga, deja las negras Viverem ideologia, então respeita origem Caminhada preta nestas mutretas Saídos das valetas, para suas colheitas
Da um break neste rap que já virou orgia Então ei tiu respeita as mina na ruas e nas rimas
Não foi em vão sharylaine sua missão Negra li representa as manas até no faustão Cris snj Não é mais uma negrinha aos olhos da sociedade Piedade Escreveu sua história nos ensina continuidade
Lady rap codinome feminista Pretas pioneiras encorajando mulheres ativistas Como nega gizza, vou vivendo do meu jeito Tatuada com a libertad no meu peito
Já que é pra tomar, vamo tombar Saudações a olori carol conka
Os pela fazendo crítico do som Tão mili ano correndo atrás do rap E o rap correndo deles feito o bolt Pruces já disse não, não!
Muito mais que ego flow, tracks Traps, fuck, boombap Muito nome pra definir Poder do nosso sangue em rec
Nos basta dna do protesto Isso é ser rap moleque Já não levaram o rock? Agora querem o rap também? Sai fora do moio aqui pra vocês não tem! Ai carraio
[Paty Treze]
Na dificuldade mostrando o poder Se não tá acreditando Tira a bunda do sofá e vem pra cá ver
O poder de ser feliz mesmo tendo muito pouco Pode gargalhar mesmo perto do esgoto O poder esta em resistir, reconstruir Cada vez que pensaram que a favela ia cair
O poder de ver a molecada se formar Não tendo vergonha do que tem que se orgulhar Inteligência que causa medo Desespero no senado Quando vê a quebra de frente Fazendo aquele estrago
De informação com o diploma na mão Ocupando espaços que foram negados Agora senta e chora Do morro direto pro asfalto
[refrão final] E desce, sobre o morro pouca grana no bolso Havaiana no pé e o sorriso no rosto A tiazinha da quebrada fazendo aquele rango A criançada na rua com pipa empinando
Tentaram calar, a dita minoria Colocar mordaça na periferia Subir as barcona pra poder intimidar Colocar o terror no que é chamado de lar