Quando explodir a densidade demográfica e a geografia urbana decretar falência do trânsito, que só produz mortos e inválidos da autômata industrialização poluente da animalesca ascendência da violência da aristocratização da habitação dos excluídos - em "estado-de-impotência" diante do comércio informal de importados (...) ainda haverá um povo: um princípio, uma pátria!
Quando, suicida, a sociedade implodir e a sociologia fizer a necrópsia diante do desemprego - tumor maligno da orfandade social - trauma psicológico da corrupção septicêmica - epidemia da macrobiose judiciária - infarto da impunidade criminal - enfisemática do neuropático escravismo trabalhista (...) ainda haverá um povo: um princípio, uma pátria!
Quando a política autocêntrica tornar-se os sócios de um regime transformando em súditos diante do governismo - que autocratiza da inequação do capitalismo econômico do oligarquismo - que as leis corporativiza do unilateralismo multipartidário do fisiologismo - que o país privatiza do poder - que faz da consciência um império (...) ainda haverá um povo: um princípio, uma pátria!
Quando ao materialismo a fé não opuser-se e a teologia tornar-se deicida diante do antropocentrismo científico da filosofia - que o eros idolatra da psicologia individualista -- "euísta" da cultura - que tudo torna utilitário do mitologismo autófago da história do existencialismo - que a moral degenera (...) ainda haverá um povo: um princípio, uma pátria!
Quando a miséria em uma casta transformar-se destino das vítimas do pós-guerra urbano que ao terrorismo moderno sobreviveram do maldito legado social herdeiros cujo fenômeno uma certidão atesta que, antes de fato cidadão fazê-lo, o exclui desde então descidadanizando o indivíduo do "ir-e-vir" ao "ter-e-poder" restringindo (...) ainda haverá um povo: o princípio de uma pátria!