Em 16 de janeiro de 1988, Tina Turner fez o seu terceiro, e último show no Brasil em toda sua carreira. Depois de cantar por duas noites no Pacaembu, a "Rainha do Rock 'n' Roll" chegou no Rio de Janeiro para fazer história.
Naquela noite, ela cantou para um público estimado em 180 mil pessoas, e entrou para o Guinness Book como a artista solo que tocou para o maior público pagante de todos os tempos, superando a marca de Frank Sinatra, que levou 170 mil pessoas também ao Maracanã em 1980. Enrtre as mulheres o recorde segue intacto, o geral foi batido por Paul McCartney em 1990 (foram 184 mil, também no Maracanã)
O concerto foi filmado pela Rede Globo que exibiu um compacto do espetáculo quatro dias depois em horário nobre - a mesma emissora foi responsável pela transmissão ao vivo para a televisão dos EUA.
Esse especial, que traz uma versão ecnurtada do show, foi lançado posteriormente em VHS e DVD e pode ser visto no YouTube e também no Globoplay.
Vale lembrar que, nesse momento, o Brasil ainda recebia poucos shows internacionais, e o rock ainda dominava os palcos. Esse período, em particular até que foi fértil, com Sting chegando em novembro de 1987 e a primeira edição do Hollywood Rock, rolando praticamente ao mesmo tempo que os concertos de Tina.
Turner chegou aqui antes de Madonna, Prince, Michael Jackson, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, A-Ha e David Bowie, para ficarmos nos nomes que chacoalhram o pop daquela década, e daí não surpreende em anda ela ter levado tamanha multidão para vê-la.
O show fazia parte da "Break Every Rule Tour", e trazia no repertório além das músicas do álbum recém-lançado, os hits de "Private Dancer", o álbum que revitalizou, em 1984, a cantora, que, àquela altura já era uma veterana com mais de duas décadas de estrada.
Houve também espaço para velhos hits, caso de "Proud Mary" do Creedence Clearwater Revival música que ela já tinha se apoderado nos anos 70, quando ainda cantava com Ike Turner. É uma pena que entre as faixas cortadas estejam justamente dois dos momentos mais explosivos de seu repertório: "Acid Queen", da ópera-rock "Tommy" do The Who, e "Nutbush City Limits", outra dos tempos de Ike and Tina.
O que diverte também ao vermos esse show realizado há quase 40 anos, são os momentos que só podem ser chamados de galhofeiros, no melhor dos sentidos. A começar pela entrada dela no palco em um carro alegórico com passistas de escola de samba e Neguinho da Beija-Flor gritando "olha a Tina Turner aí gente". As passistas reaparecem em "Typical Male".
Momentos como esse a parte, o concerto não deixa de ter um clima mais de "show de rock", a começar pela banda, uma formação relativamente enxuta quase toda formada por músicos brancos de visual roqueiro, e a ausência de dançarinas e cantoras de apoio no palco.
Para quem quiser prestar uma homenagem à cantora morta ontem (24) "Tina Live In Rio" é uma boa pedida, mesmo que ele traga a cantora em uma forma mais "embalada para as massas" e não a artista em sua forma mais crua e visceral - para curtir também essa faceta dela, há uma grande disponibilidade de momentos antológicos de Ike and Tina Turner no YouTube.
O show pode ser visto aqui:
Naquela noite, ela cantou para um público estimado em 180 mil pessoas, e entrou para o Guinness Book como a artista solo que tocou para o maior público pagante de todos os tempos, superando a marca de Frank Sinatra, que levou 170 mil pessoas também ao Maracanã em 1980. Enrtre as mulheres o recorde segue intacto, o geral foi batido por Paul McCartney em 1990 (foram 184 mil, também no Maracanã)
O concerto foi filmado pela Rede Globo que exibiu um compacto do espetáculo quatro dias depois em horário nobre - a mesma emissora foi responsável pela transmissão ao vivo para a televisão dos EUA.
Esse especial, que traz uma versão ecnurtada do show, foi lançado posteriormente em VHS e DVD e pode ser visto no YouTube e também no Globoplay.
Vale lembrar que, nesse momento, o Brasil ainda recebia poucos shows internacionais, e o rock ainda dominava os palcos. Esse período, em particular até que foi fértil, com Sting chegando em novembro de 1987 e a primeira edição do Hollywood Rock, rolando praticamente ao mesmo tempo que os concertos de Tina.
Turner chegou aqui antes de Madonna, Prince, Michael Jackson, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, A-Ha e David Bowie, para ficarmos nos nomes que chacoalhram o pop daquela década, e daí não surpreende em anda ela ter levado tamanha multidão para vê-la.
O show fazia parte da "Break Every Rule Tour", e trazia no repertório além das músicas do álbum recém-lançado, os hits de "Private Dancer", o álbum que revitalizou, em 1984, a cantora, que, àquela altura já era uma veterana com mais de duas décadas de estrada.
Houve também espaço para velhos hits, caso de "Proud Mary" do Creedence Clearwater Revival música que ela já tinha se apoderado nos anos 70, quando ainda cantava com Ike Turner. É uma pena que entre as faixas cortadas estejam justamente dois dos momentos mais explosivos de seu repertório: "Acid Queen", da ópera-rock "Tommy" do The Who, e "Nutbush City Limits", outra dos tempos de Ike and Tina.
O que diverte também ao vermos esse show realizado há quase 40 anos, são os momentos que só podem ser chamados de galhofeiros, no melhor dos sentidos. A começar pela entrada dela no palco em um carro alegórico com passistas de escola de samba e Neguinho da Beija-Flor gritando "olha a Tina Turner aí gente". As passistas reaparecem em "Typical Male".
Momentos como esse a parte, o concerto não deixa de ter um clima mais de "show de rock", a começar pela banda, uma formação relativamente enxuta quase toda formada por músicos brancos de visual roqueiro, e a ausência de dançarinas e cantoras de apoio no palco.
Para quem quiser prestar uma homenagem à cantora morta ontem (24) "Tina Live In Rio" é uma boa pedida, mesmo que ele traga a cantora em uma forma mais "embalada para as massas" e não a artista em sua forma mais crua e visceral - para curtir também essa faceta dela, há uma grande disponibilidade de momentos antológicos de Ike and Tina Turner no YouTube.
O show pode ser visto aqui: