Taylor Swift fechará o ano com mais um feito em sua carreira. Com o seu novo trabalho, "Midnights", a artista se tornou a primeira, desde a década de 80, a ter um álbum que vendeu mais cópias no formato em vinil do que em CD no Reino Unido.

De acordo com o NME, a cantora já vendeu mais de 800 mil cópias do disco nesse formato, que conta com diferentes edições e capas. "O The Guardian informou que Swift já vendeu 80.000 cópias de 'Midnights' em vinil, mas isso é provavelmente um erro de digitação - o número real é 800.000 - já que, em outubro, foi relatado que ela vendeu 575 mil LPs na primeira semana de lançamento do álbum", explicou o artigo.

Além disso, "Midnights" se tornou também o álbum mais vendido em vinil do século XXI no Reino Unido. O The Guardian acrescenta que, desde 1987, um álbum não vendia mais cópias em vinil do que em CD. Na ocasião. "Bad", de Michael Jackson, "Appetite For Destruction", do Guns N' Roses, e a trilha sonora do filme "Dirty Dancing - Ritmo Quente" foram os mais vendidos.

A venda de cópias do álbum de Taylor Swift também ajudou a movimentar o mercado musical. A previsão é de que 5,5 milhões de álbuns em formato vinil sejam vendidos até o final de 2022, marcando este ano como o 15º consecutivo em crescimento de vendas nesse formato.

Em um comunicado ao The Guardian, a chefe executiva da Entertainment Retailers Association (ERA), Kim Bayley, falou sobre o aumento de vendas do vinil e a redução da comercialização do CD, que, para ela, está sendo "um divisor de águas para toda a indústria da música".

"Depois que o CD apareceu e praticamente acabou com o negócio do vinil, poucos de nós acreditariam que um renascimento como esse fosse possível", explicou.

“O CD vai desaparecer? Claro que as suas perspetivas não são boas neste momento, mas oferece uma permanência e robustez e qualidade únicas. Dado o quanto estávamos errados sobre o vinil, seria tolice descartar o CD para sempre", acrescentou Bayley.