Axl Rose é dos artistas que segue expondo publicamente sua opinião sobre a política dos EUA. O vocalista já deixou claro, em inúmeras postagens no Twitter, sua posição contra Donald Trump e se mantém sendo um dos fortes críticos do governo norte-americano nas redes sociais.

Em recente post, Axl resolveu explicar o porquê de sentir a necessidade de expressar sua visão sobre os acontecimentos políticos do país por meio da internet, sendo eles contra a direita ou esquerda.

"Meu desdém pela administração atual e o que eu percebo como uma ameaça à democracia não é segredo", escreveu ele. "Eu não sou tão ativo nas redes sociais, e apesar de apreciar as pessoas que se interessam pelo que eu posto, eu realmente não tenho interesse em quantos seguidores ou retweets etc, eu terei. Minhas postagens sobre os problemas sociais não são sobre mim. Eles são sobre esses problemas".

"Em geral, meus posts em relação aos eventos atuais, política ou questões sociais, geralmente vêm de um sentimento de indignação, obrigação e responsabilidade de dizer algo em momentos que sinto que não dizer é ser cúmplice (ao contrário de um desejo de atenção ou autopromoção). Eu não sou ninguém, apenas um cidadão que, como todo mundo, tenho minhas próprias opiniões e acredito de coração que, no final das contas, quero o melhor, não apenas para o nosso país, mas como também para a humanidade, vida selvagem e meio ambiente entre outros, em oposição à direita, à esquerda ou qualquer outra ala do fascismo, já que, pelo menos neste país, somos livre para discordar".

"Então, para mim, quando sinto que alguém, por exemplo, nesta administração, ou até na mídia, no entretenimento ou entre o público, diz ou faz algo que, ao meu ver, apoia ou reforça a irresponsabilidade desta administração ou de vários problemas governamentais e de aplicação da lei, eu posso expressar minha opinião. Talvez de forma forte ou talvez considerado por alguns como uma resposta ou opinião lasciva ou imatura. Acontece", finalizou ele.



O texto aos fãs foi escrito após o vocalista do GNR ter chamado o cirurgião-geral dos EUA, Jerome Adams, de "covarde", afirmando que ele "deveria deixar o cargo", por não ter dito para as pessoas não frequentarem eventos com aglomerações, principalmente nas comemorações do dia 4 de julho, durante sua entrevista à TV por conta da pandemia do coronavírus.