A carreira internacional de Anitta segue fluindo muito bem, e agora dá sequência com a divulgação do single "Veneno" pela América do Sul.

Em uma entrevista ao jornal argentino La Nación, a cantora falou sobre muitos assuntos de sua vida profissional, entre eles a depressão que enfrentou, e que foi relatada em sua série do Netflix, e sobre ser uma artista-empresária.

"Me vejo mais como uma empresária que canta do que o contrário", explicou ela. "Quando não tiver mais energia para fazer isso, para dançar, serei muito feliz no mundo dos negócios. Já estou produzindo alguns artistas e dou conversas motivacionais para empresas, nas quais falo sobre marketing e recursos humanos", continuou.

Ao ser questionada sobre gostar mais do mundo empresarial do que atuar como cantora, ela respondeu: "Gosto muito de ser empresária. O ritmo de vida de uma cantora de funk é muito forte, e não sei se aguentarei muito tempo. Tenho 25 anos, mas não me vejo fazendo isso aos 40".

A artista também falou abertamente sobre sua depressão. "Estou em tratamento há quase um ano. Encontrei um remédio que me ajudou muito e também tenho acompanhamento profissional", revelou ela.

"Estou muito bem agora, mas tive um momento de tristeza muito grande. Acho que fui acumulando todas essas coisas feias que as pessoas diziam sobre mim. Quando relaxei, depois do 'Vai Malandra', tudo saiu pra fora", acrescentou.

Anitta também foi questionada sobre idolatrar alguns artistas pop internacionais, como Britney Spears, ao invés de brasileiros como Tom Jobim e Caetano Veloso. "Cresci escutando Marisa Monte, minha cantora preferida. Mas o que acontece é que sou duas coisas bem distintas ao mesmo tempo: adoro o romântico, mas também adoro uma dança e festa. Pra mim, não existe isso de ser uma coisa só", disse ela.